quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A Europa e o Desporto

A primeira iniciativa da União Europeia no domínio do desporto define uma estratégia para o futuro.
Individualmente, o desporto pode ser aplaudir a sua equipa de futebol, fazer o seu jogging diário ou transpirar numa aula de aeróbica. Mas, a nível colectivo, o desporto ganha uma dimensão completamente diferente. Para além dos seus evidentes benefícios para a saúde, o desporto assenta em valores – espírito de equipa, tolerância e solidariedade – que aproximam as pessoas. Mas o desporto também é importante em termos de emprego, representando 15 milhões de postos de trabalho unicamente na Europa. Não é, portanto, surpreendente que a União Europeia queira promover e salvaguardar os benefícios do desporto para a sociedade e para a economia. Desde 2004, ano europeu da educação pelo desporto (2004), a Comissão Europeia trabalha para dar mais visibilidade ao desporto. Após dois anos de consultas com os principais interessados, incluindo o Comité Olímpico Internacional, os Comités Olímpicos europeus e a UEFA, a Comissão Europeia apresentou um Livro Branco com o qual pretende fazer com que o desporto ocupe a posição que lhe é devida na elaboração das políticas da União Europeia, aumentar a sensibilização em relação às carências específicas do sector e identificar as medidas necessárias a nível da União Europeia.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O desemprego na Europa


Há um espectro a pairar sobre a Europa, o espectro do desemprego. Cento e cinquenta anos depois do Manifesto de Marx e Engels, uma nova palavra de ordem parece impor-se no espaço comunitário – «Desempregados de toda a Europa, Uni-vos!»Seguindo o exemplo dos franceses, 40.000 desempregados alemães saíram à rua no dia 5 de Fevereiro para fazer ouvir a sua voz. No mesmo dia, os dados oficiais davam conta da dimensão do flagelo: em Janeiro, o desemprego batia um recorde histórico, atingindo 12,6 por cento da população activa, ou seja, 4,823 milhões de pessoas.
Desemprego na Europa cai 0,1% em Maio. Em Portugal, subiu para 7,2%.
O desemprego na zona Euro diminui no mês de Maio, fixando-se em 8,8%, menos 0,1% do que em Abril. 8,9% Era também a taxa de desemprego em Maio de 2004. Na Europa dos 25, a taxa de desemprego apresentou os mesmos valores nos dois meses, revelou sexta-feira o Eurostat.
Portugal foi um dos países em que o desemprego aumentou entre Abril e Maio, de 6,5% para 7,2%, respectivamente. Luxemburgo, Chipre e Portugal registam as maiores subidas da taxa de desemprego.
O desemprego caiu em 14 países, com destaque para a Lituânia, Estónia, Eslováquia e Dinamarca, e subiu em nove. Luxemburgo, Chipre e Portugal registam as maiores subidas da taxa de desemprego.
As maiores taxas de desemprego registaram-se na Polónia (17,8%), Eslováquia (15,5%), Grécia (10,2% em Dezembro de 2004), Espanha (9,9%) e França (9,8%).
As taxas mais baixas, registaram-se na Irlanda (4,2%), Áustria (4,6%), Reino Unido (4,6% em Março), Luxemburgo (4,7%) e Dinamarca (4,9% em Abril).
O Eurostat estima que em Maio 12,8 milhões de pessoas da zona Euro estavam desempregados e 19,1 milhões na Europa dos 25. Em Maio de 2005, a taxa de desemprego nos EUA foi de 5,1% e no Japão, no mês de Abril, foi de 4,4%.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Gastronomia Europeia


A gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrónomo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo, não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições. Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrónomo especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrónomo no sentido mais amplo do termo).
O prazer proporcionado pela comida é um dos factores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os alimentos para deles retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, evoluindo do nómada caçador ao homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais.
A fixação à terra trouxe uma maior abundância de comida o que provocou um aumento demográfico que por sua vez levou a um esgotamento dos recursos e à consequente migração para novos locais a explorar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A Educação dos cidadãos europeus

A Educação Europeia é uma educação comprometida e participativa orientada pela perspectiva de realização de todos os direitos do povo. Não é uma educação fria e imposta, pois baseia-se no saber da comunidade e incentiva o diálogo. Não é “Educação Informal” porque visa a formação de sujeitos com conhecimento e consciência cidadã e a organização do trabalho político para afirmação do sujeito. É uma estratégia de construção da participação popular para o redireccionamento da vida social. A principal característica da Educação Europeia é utilizar o saber da comunidade como matéria-prima para o ensino. É aprender a partir do conhecimento do sujeito e ensinar a partir de palavras e temas geradores do quotidiano dele. A Educação é vista como ato de conhecimento e transformação social, tendo um certo cunho político. O resultado da desse tipo de educação é observado quando o sujeito pode situar-se bem no contexto de interesse. A educação europeia pode ser aplicada em qualquer contexto, mas as aplicações mais comuns ocorrem em assentamentos rurais, em instituições sócio-educativas, em aldeias indígenas e no ensino de jovens e adultos.


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Como evoluiu a tecnologia na Europa?

A comunicação e o acesso à informação têm sido uma preocupação constante do homem desde os primórdios da civilização. Os estudiosos clássicos; filósofos, matemáticos, dramaturgos, etc. tiveram sempre a preocupação de que as suas obras fossem acompanhadas pelo maior número possível de cidadãos. Na sua divulgação utilizavam-se os meios disponíveis na altura, como a escrita e a transmissão oral. Ao longo da Idade média, praticamente toda a cultura estava nas mãos da Igreja, sendo a cópia das obras feita por monges copistas, que enriqueceram as bibliotecas de toda a Europa. No entanto, o acesso a estas obras estava limitado aos elementos do clero e a alguns nobres. Com o Renascimento, a ideia de uma cultura e de uma ciência que estivessem ao serviço da sociedade e não apenas acessíveis a alguns, foi tomando forma. Por toda a Europa apareceram estudiosos, que foram divulgando as suas ideias, tendo a partir do século XV a imprensa de Gutenberg para os ajudar.


Podemos talvez considerar o Renascimento o primeiro grande movimento que procurou pôr a cultura ao serviço de todos, que permitiu um grande desenvolvimento da ciência e que preparou o advento da Idade Moderna. A experimentação científica e a divulgação de ideias estavam na ordem do dia, apesar da resistência escolástica sistemática. Alguns séculos depois, nos fins do século XIX e princípios do século XX, a evolução tecnológica era uma realidade. Homens como Edison (O Mago), Bell, Marconi e outros, permitiram com as suas descobertas que a Humanidade começasse a trocar mais informação em menor espaço de tempo. Invenções como o telégrafo, o telefone, o gramofone, o cinema, a telefonia e mais tarde a televisão, fizeram com que o mundo ficasse mais pequeno. As notícias, as novidades científicas, etc.


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O desenvolvimento da europa

No século XIX, a Europa presenciou amplo desenvolvimento tecnológico e industrial, que permitiu sua evolução económica e a afirmação como o continente mais poderoso do mundo até a Primeira Guerra Mundial. Ao mesmo tempo em que crescia internamente, o continente se expandia para fora de seus domínios, conquistando terras, pessoas e novas riquezas na África e Ásia, numa reedição do colonialismo do Antigo Regime. No entanto, não bastava conquistar tais territórios e impor uma dominação à força em suas populações: era preciso justificar a razão daquele domínio e gerar um argumento incontestável. Para tal fim, os pensadores e intelectuais europeus utilizaram-se do conceito de ciência, tido como um saber superior e acessível a poucas pessoas. A explicação ficava clara: os europeus, donos da ciência e do desenvolvimento, se dirigiam àquelas novas terras para “salvar” suas populações do estado de barbárie e abandono em que estavam. Justificava-se o Imperialismo por meio de argumentos científicos, baseados na superioridade técnica e racial do europeu branco sobre o negro africano e o asiático: cientificamente falando, o europeu tinha o direito de dominar os novos colonos porque era de uma civilização mais avançada, dado o desenvolvimento que mostrava e o poder de seu conhecimento. Esta forma de se compreender o mundo, isto é, baseada no ciência que transforma as realidades sociais, frutos de uma certa ordem histórica que nunca é absoluta, em verdades absolutas e incontestáveis porque comprovadas pela ciência, tornou-se em pouco tempo a tónica de todo o pensamento do Velho Continente, espalhando-se para diversos campos do saber. Renasceu a importância da Física e da Química como disciplinas exactas, por exemplo. Mas o caso mais destacado desse processo de construção de conhecimento é a transformação que ocorre nas chamadas disciplinas humanistas, a História e a Sociologia. Elas também vão incorporar a tendência científica, auxiliando a explicar o domínio europeu nas novas colónias e impondo novos métodos de se estudar as relações sociais e o andamento da História dos povos.

Cultura dos cidadãos europeus


A cultura europeia pode ser melhor descrita como uma série de culturas sobrepostas, e que envolve questões de Ocidente contra Oriente e Cristianismo contra Islão. Existem várias linhas de ruptura culturais através do continente e movimentos culturais inovadores discordam uns dos outros. Assim, uma "cultura comum europeia" ou "valores comuns europeus", é algo cuja definição é mais complexa do que parece. A Capital Europeia da Cultura é uma iniciativa da União Europeia que tem por objectivo a promoção de uma cidade da Europa, por um período de um ano durante o qual a cidade possui a hipótese de mostrar à Europa sua vida e desenvolvimento cultural, permitindo um melhor conhecimento mútuo entre os cidadãos da União Europeia.
Esta iniciativa começou em 1985 sob iniciativa da ministra grega Melina Mercouri, com o nome de Cidade Europeia da Cultura. Apenas uma cidade era nomeada por ano, sendo a responsabilidade da organização do evento do Estado-membro ao qual pertencia essa cidade e sucediam-se por ordem alfabética dos países.Em 1990, o Conselho de Ministros decidiu alargar a iniciativa a outros países da Europa não pertencentes à União Europeia. Esta norma teria início apenas em 1996, ano em que terminava um ciclo completo e era limitada a países que segundo a Comunidade Europeia, respeitassem os princípios da democracia, do pluralismo e do estado de Direito. Segundo as novas regras era sugerido que fosse feita a alternância entre países membros e outros países, assim como se propunha a alternância entre capitais e cidades de província